domingo, 31 de agosto de 2014

Dê-me a poesia.

Pedaços de não sei o que.
Fragmentos de idéias que
não tomam formas.

Não tenho como saber
quem sou. Arte que se
apresenta unicamente
na essencia sem forma
ou cor.

Não sou poeta, embora
haja poesia em mim, arte
na forma de sonho. Beleza
escondida, ocultada sem
um porque.

Descei seu olhar sobre tal
dor. O peito cheio e as mãos
vazias. Apiedai-vos grande
mestre. De-me a oportunidade
de devolver-lhe os frutos.

Arte viva, sentido à vida
plenitude, necessidade,  ansia
e tudo mais. São belos os
sonhos tornemo-os vida.

Vida, arte, sonho e a sensação
de existir de fato.